sexta-feira, 19 de setembro de 2008

uma noite pra chamar de minha

fomos passar o ano novo na praia, com amigos. não era a viagem dos nossos sonhos, mas a falta de grana nos levou à Ubatuba, em um reveillon que parecia ser só divertido.
levamos bebida e comida, conforme combinado, e dormimos num quarto que só não tinha mais pernilongos graças ao repelente poderoso que levamos.
a viagem foi do tipo insólita, com direito a uma rave de adolescentes erradissima e praias paradisíacas. teve parabéns pro marido com panetone e vela de 7 dias.
e teve a noite insólita e inesquecível, a virada do ano. fomos pra praia e qual não foi nossa surpresa quando nos deparamos com uma festa incrível, sob uma tenda. música boa, frutas e bebida à vontade, tudo pra celebrar a o novo ano que se iniciava.
nós comemos, bebemos, dançamos e nos abraçamos. e fumamos um baseado, e rimos, choramos e celebramos o fato de estarmos juntos e de termos um ao outro.
naquela noite, senti que ele, mais do que nunca, era parte da minha vida e da minha alma.
foi uma noite sem fim: vimos o sol nascer, subindo no horizonte, laranja e poderoso, e aplaudimos e mergulhamos no mar de roupa e tudo.
não foi somente uma noite insólita; foi uma noite mágica, porque não esperávamos nos divertir daquela maneira.
e um de muitos reveillons que passaremos juntos. eu e o amor pra chamar de meu.

sábado, 13 de setembro de 2008

o primeiro selo


Ganhei o primeiro selo deste blog!!!! Lekk, obrigada, lindusca!!!!



Deveria mandar pra 15 outros blogs, mas não vou mandar pra ninguém, preguiça me consome no dia de hoje. 

o primeiro rehab

mês genérico, 2001: acordei chapada, com a roupa torta, em meio a garrafas de cerveja, vinho, vodka e milhares de pontas de baseado espalhadas pelo chão, sem a menor idéia de onde eu estava. olhei ao meu redor, pensei com muita força - "será que este é um planeta distante?" - e lembrei.
era meu quarto mesmo. no outro canto, tinha um corpo inerte. de homem. acho que não transamos (minha memória não me ajudava...), pensei que ele estivesse morto.
levantei do chão, cambaleando. esbarrei no corpo. o cara gemeu (ufaaaa! está vivo!). ele virou, era bonitinho, quis dar pra ele.

meados de agosto, 2001: naquele dia, trepei loucamente com o desconhecido. até hoje, não sei qual era o nome do cara. a gente trepou até anoitecer e ele foi embora escondido. esperei meus pais sairem pra jantar e botei ele pra fora de casa. em meados de agosto de 2001, cheirei pó como se não houvesse amanhã, a M. trouxe um papel caprichadinho. Siacabamos.
Depois, bebemos vodka com gelo. e saímos pra balada.

Horas depois, acordei num hospital, sem lembrar de quase nada. O carro havia se transformado em um monte de ferro retorcido, Mariana estava em coma e eu... eu não tinha memória.

fim de agosto de 2001: me internaram em uma clínica de reabilitação em São Paulo. O nome não importa, porque a clínica era um lixo. Bonita por fora, podre por dentro. Me entupiram de remédio e eu engordei 20 quilos.
Saí 1 mês depois. Desorientada e sendo atendida por um psiquiatra de merda, resolvi voltar pro pó que eu ganhava mais.

(continua...)

sábado, 6 de setembro de 2008